Biografias

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Almir Marques Mendes

         Almir Marques Mendes nasceu em 14 de junho de 1962, em Jales - SP é filho de João Marques Mendes e Maria Madalena Domingues Mendes. Almir passou sua infância de forma simples e humilde na roça. Iniciou seus estudos numa escola rural do “Córrego do Quebra Cabaça”, esse período ficou marcado pela importância de aprender a ler e escrever. Sua adolescência foi marcada pela timidez e pouca vaidade nos arredores do bairro em que nasceu.
        Iniciou o Ensino Médio no antigo Grupo Escolar Ginásio de Jales (GEG) e concluiu a oitava série (9º ano) na Escola Elza Pirro Vianna, também em Jales. Interrompeu os estudos por cinco anos, e voltou a fazer o ensino médio no Colégio Dom Artur Horsthuis, posteriormente cursou Letras e Pedagogia na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Jales.
        A cidade de Jales é cenário de sua vida simples, onde trabalha como Funcionário Público, e vive colhendo os frutos do amadurecimento pessoal e emocional que os anos lhe proporcionaram. Almir não tem filhos, mas por ser o mais velho dos nove irmãos, sempre teve um cuidado em especial para com os irmãos, sobrinhos e afilhados.
        Seu primeiro contato com a Literatura foi observando letras de músicas que ouvia pelo rádio, e nas aulas de redação que tinha na escola. Talvez por isso tenha escolhido cursar letras. Almir observa que nesta época as dificuldades eram muitas, diferentemente do momento atual, com grande desenvolvimento tecnológico e facilidade para se obtenção de informações. Com a vinda para cidade, em 1985, teve a oportunidade de se dedicar mais à leitura e aos estudos literários.
        Almir, extremamente sensível, classifica como tema para escrever, a simplicidade da vida, a emoção do momento e o conhecimento adquirido através dos anos e do espaço ao seu redor; assim cria, recria e inventa um mundo cheio de expressões e impressões do cotidiano, baseados na sua personalidade agradabilíssima. Seu estilo literário prefere não caracterizar, deixa que os leitores o definam, seu compromisso de escrever é por prazer e vontade pessoal. Quanto ao lado capitalista, tem consciência de que é muito difícil sobreviver financeiramente da poesia ou de qualquer arte literária, principalmente no interior.
      Sente-se feliz enquanto cidadão-escritor quando passa a saber que alguém leu ou ouviu um poema seu e sentiu-se tocado por ele, isto é, se contenta em suscitar algum sentimento através de sua obra. Seu dever foi cumprido, pois através das palavras, que humildemente deitou sobre o papel, alcançou seu objetivo maior, sensibilizar o leitor.
      Almir não apresenta nenhuma decepção enquanto cidadão e escritor. Acredita que a vida é um decorrer de dias e que podemos usufruir desses dias de acordo com aquilo que nos foi permitido escolher ou ousar, para realizar nossos sonhos e anseios. Fazendo dos momentos mais difíceis degraus para se alcançar a paz interior e o amadurecimento pessoal. A felicidade é um estado de espírito relevante, mas momentâneo, o mais importante é a serenidade que nos deixa preparados para percebermos esses momentos no simples cotidiano, muitas vezes despretensiosamente, segundo suas palavras.
       Para Almir, a Literatura é “uma grande arte”, que pode alcançar o profundo vazio dos homens, proporcionar alegrias, emoções e o encontro entre o leitor e os mais variados pontos de vista do ato de existir.
        Almir escreve por necessidade da alma e nos oferece uma poesia carregada de sentimentos de vida, de emoção, de saudade e desejo de felicidade pura e simples. Acredita poeticamente que “... o luzir das estrelas consola os caminhantes desatinados...”. O escritor alcança seu objetivo maior, emociona, instiga e proporciona impressões e sentimentos aos seus leitores.



Obras publicadas:
- Livro “Pequenos Passos” – ( )

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André Gandolfo

              André Luís Gandolfo Duran – André Gandolfo – nasceu em 15 de outubro de 1994 na cidade de Jales, estado de São Paulo. Filho do microempresário Luís de Paula Duran e Elenilva Gandolfo Duran.
            O menino muito liberal e curioso crescera brincando pelas ruas, nas redondezas de sua casa. Ainda criança tinha indagações introspectivas, e subjetivas ideias, diferentemente dos garotos da sua idade. Aos cinco anos começa seus estudos na Escola Estadual Alberto Gandur. O Ensino Fundamental foi concluído na Escola estadual Eujácia Moreira e o Ensino Médio na Escola Estadual Sueli da Silveira Marin Batista. André também fez curso técnico em Administração concluído pelo Centro Paula Souza.
             Seus pensamentos religiosos levaram-no a questionar a existência de Deus, precisava da imagem do Ser para que este deixasse de ser apenas mito. Do seu jovem ponto de vista, Deus não é apenas religião e se inspira no que diz Oswaldo Montenegro: “Gosto que Deus cante em tudo/ E que não fique mudo/ Morto em mil Catedrais”.
             André leva uma vida sossegada ao lado dos pais e dos irmãos, Larissa e Alisson, cheio de planos culturais para a vida futura, determinado e entusiasmado com suas expectativas culturais.
             Muito empolgado pelo ato de viver, carrega as mesmas indagações, agora sob outro prisma, próprio do amadurecimento pessoal desse garoto repleto de sonhos. Nessa fase da vida, 17 anos, sente os problemas sociais de maneira intensa, percepção refletida em sua poesia, muito rica em metáforas e de grande criatividade. Quando escreve despeja seus lamentos, críticas, expectativas, aspirações no papel referentes ao cotidiano e da sociedade em que se hospeda, lutando por um futuro melhor e mais culto. Para André, os valores elegidos por nosso estilo social contemporâneo são fúteis: comprar uma roupa “de marca” ou seguir padrões de beleza impostos pela sociedade, não deveriam constar na lista de interesses e objetivos de uma vida saudável.
             André divide o tempo entre os deveres da escola, a vida social, a música, bons livros e atividades culturais. Toca piano desde os 12 anos de idade e seu objetivo é seguir carreira artística, mesclando música e poesia. Tem planos de cursar faculdade de música e, enfim, aceitar o convite de Plínio Oliveira, seu amigo, para ingressar na carreira artística.
             Começou a escrever poesias aos 12 anos, conta com mais de 300 poesias ainda não publicadas, que receberam do autor o nome de “Ensaio Poético”, um preparo para escrever de verdade. Gandolfo guardou toda esta obra inicial e dos 14 anos até o presente momento, conta com mais de 800 criações, mescladas entre canções e poesias. Hoje, a literatura é fonte da inspiração de seus sentimentos, dá asas à sua imaginação juvenil. Caracteriza seu estilo literário como eclético, pois, varia em parnasiano, romântico, nostálgico, e às vezes com uma pitada de ironia. Seus temas são diversos, têm apreço pela natureza, falam de esperança, amor, vida, sociedade e moralidade.
             Para André a Literatura é “...muito mais do que simplesmente a arte de moldar as palavras para traduzir sentimentos. A literatura é um viés, uma corrente, uma linha tênue que liga o coração falível e sedento do homem com a sensibilidade e a paz do Criador. Na verdade, literatura é tudo o que não se pode descrever, apenas saborear”. 
            Nesta fase adolescente carrega algumas decepções cotidianas como, ter que conviver com a superficialidade do ser humano quanto se trata de cultura e literatura, quando enxerga toda a ignorância que tem levado a criança desde o berço para um caminho sem cultura.
           André foi o vencedor do 1º Concurso de Rima e Poesia "Consciência Negra: Todo dia é dia", em novembro de 2011. Dentre as várias poesias que disputaram o concurso, André obteve uma vantagem de 100% sobre o segundo lugar, somando 103 votos. Também participou da coletânea Moncks e Amigos e em abril de 2012 publicou seu primeiro livro, realizando o lançamento deste na ACPEJ. André deveria servir de exemplo para os jovens, inteligente, responsável e acima de tudo, luta pelo que deseja alcançar, sabendo e reconhecendo todas as dificuldades financeiras que o cerca. Sua felicidade é contagiante e a necessidade de vencer torna-se nítida em cada objetivo que se propõe a realizar.


Obras publicadas: - Participação, com a poesia INQUIETUDE na coletânea Joaquim Moncks e Amigos – Contos, Crônicas e Poemas - 2011
- Vencedor do Concurso de Poesia “Consciência Negra: Todo dia é dia” – 2011
- Publicação solo do livro “Delitos Poéticos”- 2012

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Cavalheiro Verardo Neto


              Cavalheiro Verardo Neto nasceu em 1 de junho de 1957 na cidade de São Vicente de Minas, MG. Filho de José Cavalheiro Verardo e Dalva Campos Verardo. O poeta passou a infância em Minas Gerais, onde conviveu com a família e amigos, período que lhe trás grandes recordações. 
             Na adolescência transferiu-se junto da família para Jardinópolis, SP. Nesta região fez o Ensino Médio e o Ensino Superior foi concluído na faculdade de Odontologia, em Araçatuba. 
            Exerceu a profissão de cirurgião dentista em Ribeirão Preto e também na região de Jales, no estado de SP. Em 1983 transfere-se para Jales, onde se casou com Olívia Santos de Oliveira Verardo, com quem teve dois filhos, Lucas e Patrícia. 
            Começou a escrever ainda na adolescência, por necessidade de expor suas percepções da vida e como incentivo, ganhou do pai uma máquina de escrever, que guarda até hoje, como relíquia. Nesse período, também praticou o Tiro de Guerra. 
            Orientado por um professor de Literatura, percebeu que seu estilo de escrever era influenciado em demasia pelo romantismo, e então, provocou uma mudança nesse estilo, voltou-se mais para a realidade do cotidiano, porém, sem perder as características românticas. Porém, o poeta Cavalheiro não perdeu seu estilo romântico, voltando-se para a existência da sociedade, abordando temas variados como o amor, a esperança e principalmente a saudade, sobre a qual escreveu o poema “Lei Poética”, que diz: “Nesta data, 18-01-2010/publico:/a partir de hoje,/a palavra saudade/é tombada/ como patrimônio da poesia”. 
              Suas aspirações como cidadão escritor é divulgar seu trabalho poético e o trabalho de seus amigos fazendo prevalecer a cultura. Enquanto escritor se decepciona ao perceber que o brasileiro não tem o hábito da leitura. Isto o preocupa porque faz do cidadão não-leitor uma pessoa em defasagem com o espaço intelectual, afastando-se casa vez mais da cultura. 
              Cavalheiro vende seus livros nas ruas, praças, hotéis, encarando seu público alvo, tentando fazer seu papel como divulgador de intelectualidade. Seus textos são simples e livres, não se envergonha de dizer que não se preocupa com o universo das metáforas. 
               Literatura do seu ponto de vista é a arte de expressar sensações, e diz: “Entendamos a vida como sendo poesia, onde o leitor é o turista e o poeta seu guia, dessa estrada que é a existência”. Cavalheiro é um poeta que transpira sonhos, aparenta ser um divulgador de ilusões, característica que não admite. Extremamente sensível, vive a poesia como se fosse seu alimento principal de vida. 



Obras publicadas:

- Livro “Um mar sem margens” – 1978 
- Livro “Amor e Poesia” – 2003 
- Livro “Um poeta e sua poesia” – 2007 
- Livro “O repórter esportivo e o técnico de futebol” – 2007 
- Livro “Gostoso de ler” – 2008 
- Livro “O repórter esportivo e o técnico de futebol – a continuação” – 2008 
- Livro “Um poeta e sua poesia II” – 2010 

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Celso Antônio

         Celso Antônio dos Santos nasceu em 04 de maio de 1953 na cidade de Estrela d.Oeste, estado de São Paulo, às margens da Estrada de Ferro Araraquarense. Filho do ferroviário Antônio dos Santos e Bionora de Godoy Santos. 
          Sua infância transcorreu em três cidades: Estrela d.Oeste, Pindorama e Urânia. Da infância, guarda boas recordações, de um tempo bom do qual não se recorda de tristezas ou quaisquer transtornos no decorrer desta. Recorda os momentos de escola, principalmente o primeiro ano, quando foi aberta a porta que o deslumbra até hoje, aprender e conhecer. Depois vieram as brincadeiras que ele achava saudável, mas sua mãe nem tanto, como nadar nos córregos que beiravam a cidade de Urânia, os jogos de bola em campinhos de terra, as escaladas nos barrancos da estrada de ferro e as caminhadas pelas matas em busca de aventuras. Os gibis, as matinês do cinema, as visitas à casa da avó em Jales, as reuniões da família nas festas de fim de ano e dos poucos presentes de Natal que ganhou, também são lembranças de uma época feliz, que Celso relata de forma nostálgica. 
          Iniciou seus estudos no Grupo Escolar de Pindorama, lá permaneceu até a metade da terceira série, depois seguiu sua jornada escolar na cidade de Urânia até o último ano do Ensino Fundamental, a partir daí passou a estudar em Jales concluindo o Ensino Médio no IEEJ – Jales, onde hoje é o Colégio Dom Arthur. 
         Ainda em Urânia, por estar lá morando nos anos 70, fez o curso de Técnico em Contabilidade e mais recentemente cursou Geografia e Direito. 
          Foi na sua adolescência que sentiu despertar interesse pela literatura. Lia muito, e no ano de 1970 teve a primeira publicação de poesia “Ser de Ninguém” na Antologia “Poesia Adolescente” do IEEJ – Jales, organizada pelo professor Manoel J. Cardoso, professor de Português, um grande incentivador, com o objetivo de que todo aluno mostrasse seu potencial. 
          Nessa época passou no concurso do Banco do Brasil S.A., ano de 1975, e o processo criativo diminuiu um pouco, mas continuou com o vício de ler e acredita que este vício manteve acessa a chama e o gosto pelas letras. Casou-se no ano de 1975, em maio, com Vânia Euclídia Ferreira dos Santos, com quem teve três filhos: Celso Junior, Patrícia e Priscila. 
         Suas publicações foram esporádicas, como um escritor bissexto, um cometa. Em setembro de 1976 é publicado na Coluna Literatura do Jornal “O Jacareiense” o poema “Abstrato nº. 77”. Em novembro de 1981 na revista da AAFBB – (Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil) mais um poema: “Conto de Rei”. 
         Em fevereiro de 2006 participou com „Canção para a chuva’ da 25ª; com “Do verbo querer” em maio de 2006 da 27ª; “Descanso” sai em dezembro de 2006 na 31ª; “Pôr do sol” em agosto de 2007 da 38ª e “Roda da Vida” em julho de 2009 da 56ª Antologias de Poetas Brasileiros Contemporâneos, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro. No ano de 2006 escreveu crônicas para o “Informativo CN” da cidade de Urânia (SP). 
           Participou da Antologia “A Ponte” no ano de 2007, realizada pelo Clube Amigos das Letras da Cidade de Barra Bonita (SP), com o poema “Voltei”. Ainda no ano de 2007 é publicado seu poema: “Meu Amor é Você” no livro Antologia Literária “Meu Amor é Você” da Litteris Editora. A partir de fevereiro de 2011, começou a colaborar como articulista do jornal “Ta Na Mão” na coluna Rosacruz - Amorc, da cidade de Fernandópolis (SP). 
              Publicou dois livros de poesias: “Caminhos, pôr-do-sol” em setembro de 2008 e “Porteiras” em maio de 2010, ambos pela CBJE do Rio de Janeiro (RJ). 
              Ainda não definiu seu estilo literário, gosta da ideia de liberdade na criação, sem amarras, deixando fluir de dentro, palavras que formam frases inimagináveis. Quando estas tomam formas revelam a essência que escondiam, e abrem portas para caírem no mundo. Celso escreve como um músico, que cria suas músicas em diversos ritmos. 
              Para ele não existe uma constante sobre um só tema, e sim sobre vários. Pode falar da cidade, de si mesmo, do campo, do passado e do futuro, e de mundos e personagens imaginários. Com o tema definido, elabora um projeto e trabalha neste criativamente, até esgotar o assunto para finalmente formatá-lo. Dessa maneira pode-se concluir que a característica marcante em 
             Celso e sua paz de espírito, transmite-nos uma calmaria visível, talvez vindoura do seu jeito discreto e sossegado de se expressar. Quando tenta apresentar seu ponto de vista, o faz de forma clara, em tom baixo e convicto do que está dizendo. 
         Suas aspirações como cidadão, que tenta escrever para o leitor é um tanto utópica. Entretanto, gostaria de ver um mundo com pessoas envolvidas com a literatura, com gosto para com ela, também criando e se realizando. Para Celso Antonio a literatura não se prende somente aos romances e poesias. A literatura pode ser feita através dos números, conhecimentos científicos, médicos etc. E diz: “Gostaria de ver o mundo como uma imensa biblioteca, onde todos cultivassem o espírito de evolução tanto material como psíquico. Formando verdadeiros cidadãos íntegros e éticos, realmente envolvidos pelas suas profissões ou funções de maneira amorosa, visando é claro seu bem estar e o bem estar de todos”. 
            As decepções pessoais, acredita ser as de muitos cidadãos escritores e divulgadores do modo de vida e anseios da sociedade. Sendo a maior delas o desinteresse pela escrita, notado desde a formação primária dos futuros cidadãos do mundo, até naqueles que estão no fim de suas jornadas terrenas. Para ele, este desinteresse criou o mundo no qual vivemos atualmente, foi corrompido um dos alicerces da civilização, o saber, o lado bom é que ele pode ser reconstruído. 
         Celso afirma que a literatura, como um conjunto de obras, sempre foi a fiel guardiã de qualquer civilização, ela tem como meta principal perpetuar os conhecimentos legados que formam os novos integrantes da humanidade, os quais através da escrita engrossará o mundo dos livros. 


Obras publicadas: 
- Poesia “Ser de ninguém” na Antologia “Poesia Adolescente” da IEEJ /Jales –1970 
- Publicou “Abstrato nº 77” na coluna Literatura do Jornal “O Jacareiense” – 1976 
- “Conto de Rei” na revista da AAFBB (Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil) – 1981 
- As poesias “Canção para a chuva”, “Do verbo Querer”, “Descanso”, “Pôr-do-sol”, “Roda viva” na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, em 2006 a 2009, 
- Publicou o poema “Voltei” na Antologia “A Ponte” – 2007. 
- Publicou “Meu Amor é Você”, no livro Antologia Literária “Meu Amor é Você” – 2007 
- Publicou “Caminhos, pôr-do-sol” – 2008 
- Publicou “Porteiras” – 2010 

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Fatinha Mussato

           Maria de Fátima Mussato da Silva – Fatinha Mussato – nasceu em 03 de abril de 1951, em Lins – SP, onde viveu sua primeira infância. É filha de Hermínio Mussato e Maria dos Anjos Marques Mussato. Junto da família, viveu sua infância no bairro de famílias japonesas (recém chegadas do Japão) chamado Terceira Aliança, em Lins, e por conta disso adotou alguns costumes daqueles imigrantes, que conserva até os dias de hoje. Neste mesmo bairro, inicia seus estudos aos seis anos de idade.
           Por volta de 1959, com oito anos, a família transfere-se para Jales, e vão morar num sítio no Córrego da Barra Bonita. Por conta da mudança, Fatinha, como é reconhecida, interrompe os estudos e só os retoma um ano depois. Nessa época já se interessava pela arte de escrever e costumava montar tirinhas com histórias em quadrinhos, tendo como pano de fundo o ambiente rural. Retorna aos estudos no 3º Grupo Escolar de Jales, onde conclui o Ensino Fundamental. O Ensino Médio foi concluído na Escola Estadual Dom Artur Horsthuis.
            Na juventude, Fatinha trabalhou como secretária numa loja de eletrodomésticos, as Lojas Frigidaire e como locutora da Rádio Assunção de Jales, nesse período de conclusão da educação não perdeu o hábito de escrever.
            Em 1971 casa-se com Silvio Simão da Silva, com quem teve dois filhos, Marco Antonio e Priscilla. Por conta do casamento a escritora vai morar em São Paulo, onde ficou por três anos, em seguida a família muda-se para Santos, onde ficaram por mais três anos.
            Em meados de 1978, Fatinha e a família retornam para Jales e o hábito de escrever fica um pouco adormecido por conta dos afazeres como mãe e dona de casa. Em 1983 passa a trabalhar como auxiliar de enfermagem na Santa Casa de Jales, trabalho que prestou por seis anos. Então, passa num concurso e presta serviços como funcionária pública na área da saúde, até seu afastamento e aposentadoria.
             O prazer pela escrita vem desde a infância, mas só aos dezoito anos, incentivada pelo professor de Língua Portuguesa, José Manoel Cardoso, começou a fazer versos e inscreveu-se no 2º Festival de Poesias de Jales, com o poema “Espera”, uma crítica às dores causadas pela Guerra do Vietnã. Este poema obteve o 2º lugar neste festival, e foi publicado no livro Antologia 69. A poesia tornou-se mais forte na sua vida quando se afastou do trabalho e teve tempo para se dedicar ao ato de escrever.
             Fatinha escreve porque precisa expressar seus sentimentos e encontrar respostas para o mundo que vê. Seu objetivo é conseguir fazer com que o leitor consiga ver o mundo através do seu ponto de vista. Seu estilo literário é romântico e os temas são o amor, a natureza, a beleza da criação de Deus, entre outros.
            Como cidadã escritora busca um sonho de paz para o mundo, que as pessoas se compreendam e se ajudem mais. Decepciona-se com a falta de patriotismo, quando acorrupção toma conta do país. A escritora sente a necessidade de saber o brasileiro mais leitor. E espera que cresça o incentivo à leitura desde os primeiros anos escolares.
             A literatura, para Fatinha, é uma maneira de transmitir o que sente e levar o leitor à reflexão sobre o mundo através da leitura.


Obras publicadas: 
- Antologia 69 – 1969.
- Reflexões Para Bem Viver (Coletânea) – 2008
- Antologia Escritores Brasileiros... E Autores Em Língua Portuguesa – 2008
- Antologia Escritores Brasileiros... E Autores Em Língua Portuguesa (8ª Ed.) – 2008
- 1ª Antologia de Poetas, Escritores E Convidados – 2009 - Casa Do Poeta Brasileiro de Praia Grande
- Projeto Literário Delicatta IV – Poesia, Contos, Crônicas – 2009
- Projeto Literário Delicatta V– Cronistas, Contista E Poetas Contemporâneos - 2010
- Transparências “Minh.alma Canta O Amor!” – 2010

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Genésio Mendes Seixas

            Genésio Mendes Seixas nasceu em 08 de Junho de 1935 no município de Tanabi, córrego da Estiva, mas fora registrado em 07 de Agosto de 1935 por conta da distância e falta de hábito da família em se deslocar da zona rural para cidades onde havia registro civil. É filho do lavrador Falcondes Mendes de Seixas, falecido aos 89 anos, e dona Alice Maria Seixas que conta, hoje, com 96 anos. Segundo, em ordem de idade, dos quatro filhos, sua infância foi marcada pela separação dos irmãos, quando a mãe, adoecida, passou por uma difícil cirurgia, em São José do Rio Preto, e Genésio, por volta dos três anos de idade, foi viver com a avó paterna na cidade de Tanabi. Durante a permanência de Seixas com a avó, sua família, da Estiva, se muda para uma fazenda à beira da estrada boiadeira, a 16 km da recém-fundada Vila Jales, em 6 de Maio de 1941. 

            Transcorria-se a década de 40 quando Genésio se muda de Tanabi para Fernandópolis, que ainda se chamava Vila Pereira, onde a avó adoece gravemente e falece. Então, ainda garoto muda-se para o sertão, como era chamada a vila Jales, e volta a conviver com sua família. 
            Por volta de 1944, Genésio se alfabetiza graças à boa vontade de dona Amélia Menezes, na própria residência da professora, a seis km de sua casa, para onde seguia todos os dias a cavalo em companhia do primogênito e da irmã. As aulas revezavam-se entre dona Amélia e sua irmã Zélia Menezes. 
           Em 1945, Genésio vem juntamente com sua família morar na zona urbana para frequentar o Grupo Escolar de Jales, que depois foi demolido e transferido para a Rua Um (1) onde é hoje a Escola Estadual Elza Pirro Vianna. Era um aluno mediano, e se recorda de um detalhe desagradável desse período: o fato de que todos os alunos, mesmo os saudáveis, eram obrigados a tomar remédios contra verminoses. Para Seixas, isso só acontecia porque o governo precisava “mostrar serviço”, ou seja, apresentar dados estatísticos perante a opinião pública. 
            Em 1946, o pai, morando na cidade, passa a trabalhar como carreiro, transportando lenha, tijolos, móveis e outros objetos do gênero, em carro de boi. Com alguma economia, Sr. Falcondes adquire uma pequena propriedade no córrego Pimenta, e seguem para a nova moradia o pai, a mãe e Genésio. Para o pai, Seixas ainda tinha uma etapa a cumprir, aprender a lidar na lavoura – atividade rural. 
             Essa etapa segue por um ano e, em meados de 1950, Genésio volta para a cidade, vai trabalhar na Coletoria Estadual como auxiliar de serviços gerais com um salário minguado chamado “verba de limpeza”. Lembra-se, que enquanto trabalhava no sítio, inventou uma espécie de teclado de máquina de escrever num pedaço de madeira, no qual treinava datilografia, teclando as letras como se fosse numa máquina de verdade. Para completar o orçamento que necessitava, à noite, atendia na bilheteria do cinema “Cine Teatro Jales Progride”. O primeiro emprego assalariado foi no Escritório São Paulo, de propriedade do contador Antônio Vieira, sua função era auxiliar nas escritas fiscais - guarda livros - onde trabalhou por dois anos. Na ocasião se hospedava no Central Hotel de Fausto Zupirolli, pois seus pais e casal de irmãos mais novos permaneceram no sítio. Em 1954, Genésio recebe como irmã adotiva a pequenina, então com sete meses de idade, Neuza Mendes de Seixas. 
           A adolescência foi marcada por acontecimentos especiais, por exemplo, no período de férias, numa festa do Santos Reis, conhece Maria Lopes da Silva, da cidade de Cosmorama, sua primeira namorada cujo relacionamento durou pouco tempo. 
          Em 1953, foi para a vizinha cidade de Fernandópolis para trabalhar no Escritório Cruzeiro e entra para a Escola Técnica de Comércio, mas não conclui o curso de contabilidade. No entanto, é aprovado em admissão na Escola de Especialistas da Aeronáutica da Força Aérea Brasileira - FAB, em agosto de 1956, na cidade de Guaratinguetá. O curso teve a duração de 2 anos e Genésio conclui com a graduação de 3º Sargento. Parte para Belém do Pará a fim de servir na organização militar Comissão de Aeroportos da Região Amazônica – COMARA, onde permaneceu por dois anos, na capital paraense. Depois desse período ficou mais três anos, destacado entre Terezina- Piauí em São Luis, no Maranhão. 
           Em Teresina, casa-se com Rita de Cássia Avelino com quem teve três filhos Márcia Alice, Genésio Filho e Marcelo. Em 1965, muda-se com a esposa e os dois filhos para Curitiba, então, como 2º Sargento da Aeronáutica, aprovado em admissão para o curso superior de reconhecimento aerofotográfico. Concluído o curso, declarado Aspirante a Oficial da Forças Aérea, é classificado para servir na Base Aérea de São Paulo, promovido a 2º. Tenente e também na Base Aérea de Recife, logo em seguida. Nesta unidade de reconhecimento aéreo passa a 1º Tenente. Em 1975, é transferido para Curitiba como instrutor da Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica onde foi aluno em 1965. Como chefe de curso especializado recebe a patente de capitão Seixas, em 1980, segue para Brasília, para servir no Estado Maior das Forças Armadas - EMFA (Seção de Terras e Cartografia) permanecendo por dois anos. Em seguida, é transferido para São José dos Campos para o Instituto de Atividades Espaciais do Centro Técnico da Aeronáutica - CTA, onde foi promovido a Major. Em 1985 volta para Brasília, na mesma unidade de trabalho, onde termina seu tempo de serviço. Como Oficial da Reserva, na inatividade, volta para Curitiba com a esposa e filho caçula. 
         Em 1989 divorcia-se e retorna para Jales, vive seis anos em relativa solidão e, por capricho do destino, reencontra Marina Lopes, a primeira namorada, agora ambos avós, e se casam e vivem atualmente num tranquilo bairro de Jales. 
        Do seu ponto de vista, a literatura como arte de expressar por meio da palavra escrita, traduz a pluralidade da cultura de um povo que ocupa o espaço geográfico de uma aldeia, uma cidade ou uma nação. Cada idéia grafada pode tomar lugar de um elemento literário. 
         A abrangência da literatura em forma narrativa, dissertativa ou poética não reconhece fronteiras porque tudo que exige registro literário como pensamento, atos, lendas, causos, ficção, música, fatos e contos são igualmente ilimitados. 
            Pelo fato de ter a tendência de escrever exaltando a preservação da memória do pioneirismo de uma região, deve ter sido atraído pela proposição histórica da literatura. Tentando diversificar o estilo, publicou o trabalho “A fundação de Jales em poema” – um pequeno livro, escrito em forma de poema épico. Contudo, não deu continuidade na arte de poetizar por reconhecer suas limitações na técnica de rimas e métricas. Seu ensaio em verso foi submetido à avaliação do ilustre poeta Joaquim Moncks, coordenador executivo da Casa do Poeta Brasileiro, com sede em 17 estados, que assim o criticou: - “ (...)Parabéns pelo texto memorial lavrado em versos. O texto está bom e bem escriturado. Claro que não se trata de poesia da contemporaneidade, ficando claro que é um texto criado para uma finalidade, um destino no mundo real. Não possui, consequentemente, uma das características da POESIA como Arte: a universalidade, ficando restrito ao objetivo com que foi criado como peça de comunicação popular (...)” 
            A propósito de estilo literário, os livros “Do carro de boi ao trem de ferro” e “Beija-flores apagando incêndio” foram escritos com a proposta infantil dando oportunidade de os alunos participarem como co-autores encarregados das ilustrações que as fizeram com muita sensibilidade artística. 
        Quanto aos temas preferidos, acredita que por ser de origem sertaneja, tendo nascido no corredor boiadeiro da histórica Estrada do Taboado, a três léguas da banda ocidental de Tanabi e morado a poucos metros de suas margens, noutra face da infância, passou a contemplar suas escavações resultantes da erosão e interessar-se pelos causos, lendas e fatos comentados pela tradição oral. Como tais impressões ficam facilmente gravadas nas memórias das crianças, concluiu, décadas após e já com 60 anos de idade, que o passado deveria ser transcrito para o papel. Daí a preferência pela história da região pesquisada no próprio leito do estradão com suas ruínas em avançado estado de abando. É rebuscando na história que “retoco minha lembrança como se estivesse no antigamente” (Guimarães Rosa). 
            Outro tema de preferência, talvez por questão de sobrevivência da humanidade, é a escrita em defesa do meio ambiente que, aliás, é dever sagrado de todo o universo literário; mais ainda – acha que todos que respiram, na medida do possível devem escrever, ler, divulgar e educar novas gerações sobre as ameaças que vem sofrendo nosso ecossistema. Em colunas de jornais semanários e no último livro, editado com colaboração de crianças, procurou manifestar também interesse por esse tema (Ecologia) entre os preferidos. 
              De suas aspirações enquanto cidadão escritor afirma ser indiscutível a necessidade de pensarmos no bem estar das gerações que virão, mas as providências para esse nobre objetivo só ocorrem efetivamente numa minoria de nações desenvolvidas. O conhecimento do passado é imprescindível nesse contexto, não há contradição a essa premissa. Não significa que devamos reviver o passado, mas sim rememorá-lo; resgatar seus valores positivos e negativos – saber como vivíamos, como construíamos, como fundávamos comunidades, como curávamos nossas moléstias. 
       Seixas alerta que ninguém vai, por exemplo, voltar a transportar o progresso numa poluidora locomotiva à lenha; o que importa é que nossos descendentes terão noções das dificuldades, das derrotas, experiências mal sucedidas, enfermidades incontroláveis e fracassos nos malogrados acordos de paz. Quantas mortes em vão! Quantas lições para serem postas em prática!  
            Genésio observa que o homem, como ser inteligente, tem capacidade, através da publicação escrita, da mídia e dos recentes recursos globais, de acelerar o processo de cidadania, de melhor preservar a natureza e de sensibilizar os povos para uma vida harmoniosa. Mesmo enfrentando adversidades, devemos ter fé numa força em potencial que é a educação quando bem ministrada. Para o cidadão escritor o mais gratificante não é a vendagem de seus exemplares, mas sim o bem que seu conteúdo presta à sociedade com ênfase à educação e como ajuda aos professores, estudantes e colegas escritores com os quais mantemos intercâmbio cultural. 
            Quanto às decepções enquanto cidadão e escritor, Seixas afirma que não está havendo a resposta esperada por parte dos filhos e netos quanto ao incentivo à leitura a ponto de desalentar os escritores e formadores de opinião. As bibliotecas estão sendo pouco procuradas. Para ele “Temos que proporcionar o desenvolvimento da criança dentro de um ambiente natural adequado”, como pensava Rousseau há dois séculos. Os jovens, de modo geral, são desestimulados em cultuar os valores pretéritos. Ou são eles desinteressados, ou falta-nos uma política educacional de mais motivação para com a nossa história, principalmente da cidade que nos serviu de berço. 


Obras publicadas: 
- Colunas em jornais – Iniciou pesquisas sobre o leito da antiga estrada boiadeira fotografando suas marcas históricas como cemitérios, capelas, casarões e cruzeiros. Os veículos de comunicação, em destaque o Projeto Memória, num total de 85 fascículos do Jornal de Jales, deram ampla cobertura para o pretendido resgate da primeira via de comunicação – 1995 
- Livro “Vila Jales” – Aproveitando fotos, pinturas de maquetes e textos, publicou o primeiro livro com recursos da Secretaria Municipal de Educação – 1947 
- Livro “Jales – Precursores e pioneiros” – Incentivado por jornalistas, professores e pioneiros juntou matérias publicadas com recheio de novas descobertas e escreveu o primeiro livro catalogado na Biblioteca Nacional - BN 
- Fundação de Jales em poema – Pequeno volume ilustrado em estilo épico - panegírico aos primeiros moradores de Jales. 
- Livro “Memórias de Jales” – até a instalação da Comarca - Continuação de “Jales- Precursores e pioneiros” – relata fatos históricos ocorridos até o ano de 1953. Segunda obra catalogada pela BN. 
- Livro “Do carro de boi ao trem de ferro” – Em participação com as crianças das 3ª e 4ª séries do fundamental – 67 alunos apresentaram 90 ilustrações. Terceiro catalogado pela BN 
- Livro “Beija–flores” apagando incêndio - Alunos da 7ª série são co-autores desse livro como vigilantes do meio ambiente. 
- Álbum dos pioneiros – Trabalho em andamento já com 200 fotos dos primeiros moradores de Jales e sitiantes das cercanias que chegaram antes do ano de 1950. 

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Marilene Teubner

            Marilene Pacheco Teubner nasceu em 18 de julho de 1964, no bairro Cambuci em São Paulo. É filha do militar José de Sousa Pacheco e dona Maria Rosa das Mercês Pacheco. Marilene, apesar de ter vivido sob severo regime militar, passou a infância e adolescência tranquila e feliz, em Guarulhos no bairro Jardim Presidente Dutra onde vivenciou seus anos dourados. Pegou gosto pela leitura devido à timidez e saltou de carona entre um livro e outro descobrindo a poesia de Cecília Meireles, Vinicius de Morais, e muitos outros. Jorge Amado lhe apresentou a Bahia, a sensual Gabriela, e seus meninos de Rua em Capitães de Areia. Este a emociona até hoje. Iniciou seus estudos no ano de 1971, no grupo escolar do Parque São Luís. Lá teve a oportunidade de conhecer 1ª mulher líder que marcaria sua vida, Dirce Cecília, 18 anos, então diretora da escola, que lhe apresentou o mundo da literatura, através de leituras diversas e muitos contos infantis. 
         Na adolescência vivenciou grandes momentos de aventuras, bailes nas garagens, acampamentos, encontros de jovens da igreja católica e a paixão pelos livros. Época que se entregou às palavras de Jorge Amado. Começou trabalhar ainda menina, 14 anos, com um único objetivo, arrecadar dinheiro para comprar livros. 
           Casou-se aos 24 anos com Edson Walter Teubner com quem teve dois filhos, Hudson e Rayssa. Criou os filhos em meio à poesia, mesclando a realidade de fantasia. Romântica que é costumava, em noites de calor, apreciar o céu, as estrelas e a lua nesse ambiente quase rural da cidade de Urânia. 
             Os afazeres de dona de casa não tiraram a mulher sonhadora do caminho que havia planejado para si, expor seus sentimentos através de poemas. Isso aconteceu de forma rápida depois que seu filho lhe apresentou a internet, através dela resgatou amigos de infância, não parou de produzir poemas e entrou em contato com a primeira diretora, que prefaciou “Sabor Pitanga”, primeiro livro que Marilene publicou. 
         Atualmente mora em Urânia interior de São Paulo. Cidade tranquila e aconchegante. Em 2010 ingressou na Faculdade de Letras pelo Centro Universitário de Jales na certeza de melhorar seu potencial como escritora e como futura professora de Literatura. 
              Marilene tem como objetivo terminar a faculdade de Letras, aprofundar-se na área da Literatura, montar o Museu e a Casa de Cultura da cidade de Urânia. Esta mesma cidade que a homenageou com o título de Cidadã Uraniense no dia 13 de junho de 2011. Por conta do seu envolvimento com projetos culturais na cidade em que vive foi homenageada também na Antologia Delicatta IV (2009) ed. Scortecci, quando recebeu o troféu personalidade 2009 e nas palavras de Luiza Moreira “Esta é a homenagem do Projeto Literário Delicatta e sua editora de mesmo nome para esta mulher que vive e respira arte e que não mede esforços para que em sua cidade, Urânia, haja um espaço digno para as manifestações artísticas”. 
             Em 2011 foi nomeada Diretora de Produção Científica da Associação Casa do Poeta e do Escritor de Jales – ACPEJ, entidade que ajudou em todo o seu processo de regulamentação, participando intensamente com Ativista Cultural. Mesmo encarando inúmeras dificuldades e burocracia frente à Prefeitura da cidade de Urânia, Marilene Teubner se mostra incansavelmente determinada na sua luta em prol da cultura. 
         Em 2010, Marilene recebe o título de Cidadão Uraniense. Ainda como Ativista Cultural conseguiu trazer, em visita para sua cidade, Joaquim Moncks, atual coordenador da Casa do Poeta Brasileiro – POEBRAS. Sr. Joaquim teve grande reconhecimento em Urânia, tanto que também recebeu o título de Cidadão Uraniense. 
          Assim que se formar, em 2012, Marilene pretende se entregar totalmente à produção de seu segundo livro, ainda sem título, mas já m construção. Pretende ainda, retomar todos os projetos, em andamento, do Museu de Urânia. 
       O estilo poético de Marilene é puramente romântico e seus temas são variados, natureza, amor, solidão, enfim, a vida. Enquanto escritora, suas decepções são a falta de ética editorial e a deficiência de incentivo à leitura em todas as áreas da educação. Do seu ponto de vista a Literatura “deve ser tratada de forma especial na sala de aula buscando mostrar ao aluno o poder de mudanças que a leitura exerce em nossas vidas”. 


Obras publicadas: 
- Livro solo “Sabor Pitanga” – 2008 
- Antilogia “Poetas Pela Paz e Justiça Social” – 2007 
- Antologia Delicatta II – 2007 
- Antologia Delicatta III – 2008 
- Coletânea “Reflexões para o Bem Viver” - 2008 
- Antologia Delicatta IV – 2009 (nesta antologia recebeu o troféu personalidade) 
- Antologia Delicatta V – 2010 
- Poesias “Às vezes é necessário”, “Sedução”, “Anúncio”, “Colheita”, publicadas na Coletânea Joaquim Moncks e amigos – Contos, Crônicas e Poemas – 2011 
- Antologia Delicatta VI – 2011 
- Livro “A Palavra Reflexas” –2012 
- Poesias “Perfil” e “Às vezes é Necessário” pela Antologia “Delicatta VII –2012 

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Pedro Bonilha

            Pedro Antonio Bonilha nasceu em 30 de outubro de 1951 na cidade de Tanabi, SP. Filho de Diogo Reguera Bonilha e dona Maria Lopes Gasque Bonilha. Toda sua infância viveu em Catanduva, SP, onde iniciou seus estudos. Na adolescência, em São José do Rio Preto, concluiu o Ensino Médio, no Instituto de Educação Monsenhor Gonçalves. Trabalhou como bancário durante quatro anos, em seguida concluiu o Ensino Superior em Odontologia na cidade de Araçatuba e especializou-se em Endodontia na cidade de Araraquara, pela UNESP. 
          Em 1977 conheceu a Doutrina Espírita através do Dr. Roberto Holland, seu professor e amigo. Em 1978, recém formado, muda-se para Jales, SP, e dá início às suas atividades profissionais. Em dezembro desse mesmo ano casa-se com Lúcia Martinha Balthazar Bocuhy, também graduada em Odontologia, com quem teve dois filhos Diego e César. 
         Em 16 de dezembro de 1987, juntamente com sua esposa, fundou a Associação Espírita “Chico Xavier”, em Jales. Além de atividades doutrinárias e assistenciais na instituição que preside, tem realizado palestras neste e noutros Estados brasileiros. 
          Seu primeiro livro nasceu de uma palestra sobre educação de filhos. Várias pessoas que lá estavam diziam que o assunto abordado deveria ser colocado em livro para que chegasse ao alcance de todos os interessados no tema. 
          Seu estilo literário são as dissertações sobre temas variados. No livro “Quem é seu filho?” mostra a receita para educar filhos; na obra “Aprendendo com a morte”, fala das comunicações de além túmulo; e em “Casamento – problemas e soluções” aborda acontecimentos da vida conjugal mostrando problemas e apresentando soluções, mas sem enveredar pelos clichês que já tornaram-se comuns em tais assuntos. 
          Enquanto cidadão escritor espera que suas obras possam induzir os leitores a reflexões em torno dos temas abordados que, devidamente meditados, possam melhorar-lhes a vida. 
         Do seu ponto de vista, Literatura é a arte de expressar-se através da escrita, e quando esta exterioriza sentimentos ou conceitos de cunho elevado, estes não devem ficar circunscritos apenas à esfera do literato, mas alcançar os leitores projetando-o em outras órbitas de raciocínio, descortinando-lhe um novo horizonte de emoções e conhecimentos que, de um modo ou de outro, possam lhes proporcionar o prazer da leitura e a solução de problemas que lhes são próprios. 
        Seus livros são escritos sem qualquer vinculação profissional e todos os rendimentos proveniente dos direitos autorais são integralmente doados a uma instituição que desempenha importante atividade social na cidade de Votuporanga, SP, o Lar Beneficente “Celina” que é o departamento assistencial do Grupo Espírita “Maria de Nazaré”. 


Obras publicadas: 
- Livro “Quem é seu filho?” – 1996 
- Livro “Aprendendo com a Morte” – 2000 
- Livro “Casamento – Problemas e Soluções” – 2008

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Romeu Cisterna

           Neto de italianos e filho de Otávio Cisterna e Domingas Pereira Dias. Oriundo da família humilde, desde muito pequeno ajudava no sustento do lar engraxando sapatos. Seu ponto era em frente ao Cinema Eldorado, no bairro Além-ponte, antiga rua dos Morros, atual Av. Coronel Nogueira Padilha. 
         Seu pai trabalhava como sócio num açougue, e nas horas vaga vendia miúdos e linguiça pelas ruas da cidade. Ao todo, são seis irmãos: Cipriano, Amadeu, Lucinda, Romeu, Rosália e José Carlos. 
      Em plena Segunda Guerra, 1941, Romeu fez os primeiros anos escolares, numa pequena igreja católica, que fora desativada para abrigar novos alunos. Naquela época não havia muitas salas de aula, a escola era mista, não existia os recursos de hoje, não tinha merenda, material didático, uniforme e nem ônibus escolar. Terminado o primário, ingressou, em 1946, no Ginásio Senador Vergueiro, onde fez o ginasial. 
           Nesse período, Romeu desde gostava de escrever pequenas peças teatrais e poesias para os colegas da escola, mesmo conservando o lado introspectivo e tímido. 
         Mudou-se para São Paulo em 1953, começou a trabalhar como motorista particular de uma família judaica na Rua José Paulino e continuou estudando à noite. 
         Romeu Cisterna foi vencedor do concurso de Literatura – A vida como ela do Jornal A Folha da Tarde.
         Casou-se em 1957 com D. Clarisse Dezidério Fernandes, de tradicional família de São José do Rio Preto, com quem teve três filhos: Ronaldo, Sônia e Carla. 
          Estava atuando como vice-presidente da Casa do Poeta de Jales, mas deixou suas funções por conta dos afazeres. Romeu é um homem de poucas palavras que prefere ouvir a falar. Sistemático, não concorda com tudo e/ou com todos e por isso se fecha no mundo carregado de fantasias e obrigações para com a vida. 


Obras publicadas: 
- Laguna – poesia – (data) 
- O Cachimbo de Ouro – infantil – (data) 
- O Evangelho segundo San Romeu – (data) 
- Além dos recifes Azuis – romance – (data) 
- A Raposa e o espantalho – (data) 

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Rui Rodrigues

        Rui Rodrigues de Souza nasceu em 05 de setembro de 1946, na cidade de Limeira-SP. É filho do João Rodrigues de Souza e Angelina Rodrigues de Souza. Sua infância foi vivida em Limeira até os 11 anos, após a morte da mãe, morou um ano em Santo André, depois retornou para Limeira. Na fase da adolescência, dos 14 aos 18 anos, trabalhou em um atelier artístico de reproduções fotográficas, fazia desenhos e pinturas, dom que era observado desde criança. Também já se interessava por música, tocando violão e saxofone, pois convivia com seus parentes e seu pai, músico de uma banda. 
        Iniciou os estudos primários na escola estadual em Limeira, a 1km de sua casa, depois estudou em colégio estadual até o Ensino Médio, na mesma cidade. Em 1968 vem para Jales, trabalhar como reprodutor de fotos e faz o curso do Magistério, se formando professor do Ensino Fundamental I, em seguida ingressa na Faculdade de Jales – Unijales – no curso de Educação Artística, e se forma professor de Artes, exercendo o magistério até o final de 2010. Aposenta-se na E.E.Euphly Jalles. Lecionou também na faculdade de Jales de 1990 a 1997, no curso de Educação Artística. 
         Em 1976, casa-se com Maria Oliveira de Souza, também professora de Artes, com quem teve três filhos: Janaína, Pablo e Victor Apoena. 
         Quanto às atividades artísticas, a pintura já praticava desde criança, já as letras musicais, foi a partir do FERECE (Festival Estudantil de Jales) em 1969, e depois em outros tipos de festivais em Jales e região, em que participava com um grupo chamado Anestesia Geral, nos quais apresentava composições próprias. 
        Seu estilo literário é o modernismo e seus temas são variados, desde a política aos temas ligados à música e arte em geral, principalmente temas satíricos. Rui afirma não pretender chegar a lugar nenhum com o que escreve. Escrever é apenas uma distração, um passatempo, e diz: “não sou nenhum escritor, sou apenas escrevedor”. São palavras que anunciam uma pessoa diferente dos demais, com alto grau de expressividade, que encanta a todos que o cercam. 
          Para ele literatura é o ato de escrever, ou seja, transcrever para o papel, uma ideia, um pensamento, de forma coesa, legível, seguindo um estilo, um gênero literário, obedecendo a regras gramaticais e as normas cultas de um vernáculo. Apesar de toda a qualidade artística e extrema liberdade de exprssão, seguir regras, faz dele um ser humano conservador dos bons costumes. 


Obras publicadas: 
- Participação com as poesias “Expresso real” e “A queda do muro de Berlim”, na coletânea Joaquim Moncks e Amigos – Contos, Crônicas e Poemas – 2011 
- Livro “Alquimia do Riso” - 2007 

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Sandro Toledo Rocco

          Sandro Toledo Rocco nasceu em 14 de agosto de 1966, na cidade de Jales, SP. É filho de Sebastião Rocco e Geni Paula Toledo Rocco. Após seu nascimento a família mudou-se para Americana, depois para Campinas, em seguida, Ribeirão Preto. A vida quase nômade acontecia por conta do trabalho do pai, que era gerente em loja de tecido. Cada vez que essa loja montava uma filial, o Sr. Sebastião tinha que se deslocar com a família para atender ao novo ponto de vendas. Essas mudanças de cidades terminaram em 1976, quando a família se transfere para Santa Albertina, pequena cidade do interior do estado de São Paulo, na qual Sandro reside até hoje. 
            Por viver boa parte da infância em cidade grande, Sandro e os dois irmãos tinham como diversão a leitura, influenciada pela mãe, e a televisão, meio que lhes transmitia muita imaginação. A mãe, mesmo tendo apenas 1º grau, foi grande incentivadora da leitura, hábito que carregou juntamente com os três filhos, para os dias atuais. Sandro lembra-se do primeiro livro que leu por completo, isso ainda na infância, “Os cinco porquinhos” – Agatha Christie. 
         As aventuras da infância começaram em Santa Albertina, por conta da liberdade propiciada pela tranquilidade e sossego das cidades pequenas. Nesta mesma cidade, frequentou a escola E.E.P.S. Carlos Celso Lenarduzzi, desse período guarda recordações do quanto foi discriminado pelos colegas de sala por ter um nível cultural um pouco mais avançado. Mas, Sandro também considera que foi um colega de infância muito chato, exigente e até egoísta, pois, não gostava de dividir o que sabia com os amigos de sala. Inclusive solicitava à professora que o deixasse fazer os trabalhos individualmente. Porém, recorda muitas traquinagens de criança, farras, brincadeiras e muita descontração, apesar de ser o motivo da irritação e desgosto de alguns colegas. Lembra-se de que nessa época já escrevia poesias, e passava o tempo distribuindo versos no caderno das amigas. No Ensino Médio foi presidente do grêmio, uma vez que tinha muita disposição, facilidade para comunicação e um gênio forte e questionador. Participou da Olimpíada de Matemática até sua fase final em São Paulo. Na mesma Escola, organizou o jornal “O Sagui”, com artigos científicos, curiosidades, informações culturais e comédia. Todo o conteúdo era datilografado e finalizado no mimeógrafo. Por fim, o jornal se extinguiu, pois, os alunos só se interessavam pela parte cômica, característico de uma população de alunos com pouco interesse pela cultura. 
             Em 1987 casa-se com Silvana Afonso com quem teve dois filhos, Lucas e Débora, atualmente com 21 e 17 anos, respectivamente. O relacionamento durou até 2009, quando se separaram cordialmente. 
         No momento de escolher que faculdade que faria, no ano de 1984, diz sem rubor nenhum, que escolheu Ciências, porque achava que já “sabia tudo” de Português. Essa maneira extrovertida de falar é característica marcante em Sandro, porém ele é uma pessoa muito sensata e humilde. Terminada a faculdade é admitido, por meio de concurso, para trabalhar na polícia civil de Santa Albertina, onde trabalha há 24 anos. Posteriormente, formou-se também em Direito. 
             Sandro é extrovertido, atencioso, carismático e extremamente de bem com a vida. Esse seu modo de ser ultrapassa os limites comuns da existência e se faz perceber na sua poesia. Está com o esboço pronto do seu livro “Devaneios Ecléticos”, que pretende publicar em meados de 2013. 
          Em julho de 2012, juntamente com os membros da ACPEJ, colaborou intensivamente na organização do 1º Concurso de Poesia “Casa do Poeta e de Jales – 2012”. O concurso contou com 125 inscrições de poesias de alunos da rede escolar de Jales. Segundo Sandro literatura é “a chave para se conhecer o Universo”... 
          Enquanto cidadão-escritor pensa que “é maravilhoso partilhar ideias e experiências através do mundo mágico da leitura... ler e escrever são ferramentas que movem o mundo!” 

Obras publicadas:

- Devaneios Ecléticos – lançamento previsto para 2013 

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Wandisley Garcia

          Wandisley Garcia nasceu em 01 de Fevereiro de 1945, na cidade de General Salgado- São Paulo. Filho do ex-prefeito de General Salgado, Sr. Nadyr Garcia e dona Anna Godoy Garcia. Teve uma infância tranquila, de classe média, nesta pequena cidade do interior paulista onde residiu até meados de 1959, quando a família veio para Jales, onde já vivia seu irmão, Wanderley Garcia, na época, locutor da Rádio Cultura de Jales. 
        Iniciou seus estudos em General Salgado, e em Jales fez a admissão que lhe deu direito de ingressar na 5ª série do Ensino Fundamental. Em Jales, estudou no colégio GEE, depois seguiu os estudos na escola Dª. Leonor Mendes de Barros, onde concluiu o Magistério, antigo Curso Normal (Ensino Fundamental I).
           Ainda menino já gostava de pescar, lazer que aprecia até hoje, e jogar futebol. Em 1969 começou a lecionar como PEB 1 em várias cidades da região, até por volta de 1978. Prestou concurso e passou a trabalhar como funcionário público estadual na escola Juvenal Giraldelli, onde ficou até meados de 1987. Também lecionou na escola Elza Pirro Vianna, até 2007. 
       Em 1987 o destino lhe feriu na alma, faleceu sua mãe, fiel companheira, fato que o entristeceu muitíssimo, mas da tristeza fez poesia para aquela que o esperava na janela. Todos os cuidados voltados para a mãe lhe renderam a poesia “Mãe, estou voltando para casa”, depois desta muitas outras se acumularam na sua vasta coletânea. 
         Quando adulto, residiu em vários pontos centrais da cidade de Jales, e atualmente reside na mesma casa há 40 anos, com a esposa e filho. A vida nômade não era para este humilde e tranquilo escritor. Sua vida se dividiu basicamente entre trabalho, família e suas plantas, que cultiva até hoje com grande carinho. 
          É casado com Nair Milaré Garcia, com quem teve um filho, Wandisley Filho. O casamento lhe trouxe grandes alegrias e guarda importantes recordações dos momentos que passou ao lado da esposa e musa inspiradora. Quando fala da companheira se enche de timidez, e para ela fez, entre tantos outros, o poema “Quando venho te ver”, quando ainda não eram casados. Depois deste, outros tantos foram editados na sua sequência de livros. Seu estilo é extremamente romântico e com temas variados, amor, família, vida, morte, saudade, natureza, amigos e outros vários.
        Wandisley escreve por que gosta deste ofício, nem pensa em parar ou abandonar este dom que lhe surge nos momentos menos esperados do cotidiano. O que o decepciona é a falta do merecido reconhecimento do seu trabalho. A religião está presente nos temas e na vida desse escritor jalesense. Vivendo dentro dos preceitos católicos, segue sua existência baseando-se em Platão “Tudo que age, age para um fim”. 
         Atualmente vive de forma humilde, numa casa simples, mas quanto a isso pensa: “vale mais o que uma pessoa é do que os bens que ela possui”. 
        O último livro, “Despertar da Emoção”, foi escolhido numa seletiva da Editora Paco Editorial, entre 250 candidatos, onde apenas 30 foram selecionados e publicados. Um deles era o livro de Wandisley. Literatura, a seu ver, são as várias maneiras de manifestar a vida através da arte. 
         Em 2011 foi convidado para ser Vice-Presidente da Casa do Poeta de Jales – ACPEJ – e neste cargo, juntamente com companheiros escritores e simpatizantes da arte de escrever, desenvolve o árduo trabalho de divulgar a cultura em nossa região. 


Obras publicadas: 
- Livro poético “O escafandrista” -1976 
- Livro poético “Trovas”- 1978 
- Livro poético “Fênix” - 1994 
- Livro poético “Calendário Poético” -2009 
- Livro poético “Despertar das emoções” – 2011 
- Poesia “Serão Deuses os Poetas”, publicada na Coletânea Joaquim Moncks e Amigos – Contos, Crônicas e Poemas – 2011

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